A prevenção é o melhor caminho para a proteção de crianças e jovens.

A prevenção primária ou universal remete para ações que são pensadas para um grupo de pessoas mais alargado e que não apresenta qualquer risco (por exemplo, grupos de catequese ou grupos de escuteiros). Pretende-se aumentar conhecimentos sobre a problemática da violência sexual, em geral, e do abuso sexual de crianças, em particular, e desenvolver competências que visem proteger uma criança ou jovem numa eventual situação abusiva.

As estratégias preventivas devem envolver, não apenas as crianças, mas também os adultos significativos nos vários contextos onde se movimentam.

A literatura salienta a importância em recorrer-se a estratégias lúdicas que envolvam a discussão ativa do tema. Alguns temas-chave que devem ser abordados são:

  • O corpo e os toques
  • Os segredos
  • As emoções
  • Navegar na Internet em segurança
  • Aprender a dizer «sim» e «não»
  • Pedir ajuda
  • Espectador passivo («bystanders») ou ativo?

A prevenção seletiva procura desenvolver ações pensadas para um grupo onde se identifica algum risco (por exemplo, jovens que tenham abordado crianças ou jovens com conteúdos de cariz sexual).

Existem outras estratégias, de cariz remediativo – as intervenções indicadas – que procuram desenvolver ações com vítimas e com agressores sexuais (por exemplo, intervenções terapêuticas).

O Grupo VITA pretende:

  • Elaborar documentos e materiais de apoio para informar, sensibilizar e prevenir a violência sexual no contexto da Igreja, incluindo um «Manual de Prevenção de Situações de Violência Sexual sobre Crianças e Adultos Vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal».
  • Desenvolver um «Programa de Prevenção Primária da Violência Sexual» específico para o contexto da Igreja.
  • Elaborar e promover a implementação de procedimentos internos destinados a evitar ou mitigar o risco de violência sexual no contexto da Igreja.
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